quarta-feira, 16 de março de 2011

COTIDIANO

Um corpo
Um momento
Um sentimento
Um lugar
Um olhar...
Um vagar
Uma frgilidade
Muitos sentimentos
Milhões de saudades.

Uma beleza
Uma sensação
Um medo
Um silencio
Milhões de sentimentos
Tudo nas mãos
a vida roubada
Violentada
Apenas um sentimento
O nada...

terça-feira, 15 de março de 2011

VIOLÊNCIA

A violência face rude
Conhecida até então
No espaço de servidão
Na relação escravagista
Onde é o forte que
decide quem fica.

Onde a morte separa,
Ou une num caixão
Tem o mesmo tratamento
Para estranhos ou irmãos.

Que ronda o universo
Dos achados e dos perdidos
Que nos escolhe a ermo        
Tendo ou não motivos.

Que olha a face feminina
Uma estranha, desconhecida
Que jurava até ontem
Ser a mulher da sua vida.

No olhar a frieza da morte
No gesto a certeza da ação
Crime contra a humanidade
Daqueles que não tem perdão.

No chão o corpo caído
Onde a vida se esvaiu
Junto com todos os sonhos
Que pela vida construiu.

A consciência tarde chegou
Já não pode mais ajudar
Aquele que esta caído
Já não pode levantar.

È a violência do ventre
Que gera os assassinos
Do medo da dependência
De ser um eterno menino.

Do preconceito da raça,
Uma cultura de aversão
A igualdade de gênero
Que constrói uma nação.